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A voz de um chamado

A voz de um chamado

Coluna: Entre Ideias Por: Pedro Ernesto

Muita gente ainda acha que saúde é só o que aparece num resultado de exame. Que curar é receita, comprimido, bula. Que o corpo funciona como um motor, e que doença é peça que trocou, desajustou, quebrou. Essas pessoas seguem tranquilas — até o dia em que a dor chega de verdade. Não aquela dor que passa com analgésico, mas a que desmonta a alma. Aí a máscara cai, e a medicina que conhecemos, tão competente em tantas coisas, se revela cega pro invisível.

E é justamente nesse vazio, entre o que sabemos e o que não sabemos dizer, que nasce a inquietação. E é desse ponto que nasce a BioFAO.

BioFAO não é um carinho na lógica. Não é fácil, não é confortável. É o contrário: cutuca, provoca, vira a mesa. Obriga a olhar a saúde não como um parafuso ou órgão isolado, mas como um conjunto — quase uma sinfonia. Não só carne, mas campo. Não só físico, mas energia que sustenta o físico.

E se o corpo não fosse apenas biologia?
E se curar fosse mais do que molécula?
E se o que chamamos de doença fosse o grito do biocampo pedindo equilíbrio?

Perguntas assim não costumam ganhar espaço. Mas a Dra. Míria Amorim colocou todas elas no centro da conversa. Sem hesitar. Sem medo do julgamento. Porque ciência não é repetição — é pergunta. E ela perguntou.

Quem é Míria Amorim?

Uma médica, sim. Mas também uma fronteira.
Pesquisadora — e ousada o suficiente pra não se contentar com o óbvio.
Ela não veio pra continuar uma estrada pronta. Ela abriu outra.

Formada pela UFRJ, com especialização em homeopatia, ela uniu técnica com sensibilidade. Foi fundo no raciocínio clínico, mas não se prendeu nele. Viu o que muita gente leva a vida toda pra enxergar: o ser humano não é pedaço — é sistema. É vibração que se organiza em vida.

A BioFAO nasce desse entendimento. Não como alternativa paralela, mas como expansão do que já existe. Uma forma de medicina que não tenta calar o sintoma, mas reorganizar o que gerou o sintoma. Que não nega a ciência — amplia. Que devolve ao paciente algo que o hospital não entrega: sentido, pertencimento, eixo.

Sim — dizer isso provoca.

Vivemos num país onde intuição parece falta de lógica, e onde falar de energia ainda soa como desvio. Onde médico, às vezes, vira mecânico de gente — reparando o que aparece, sem tocar o que sustenta.

Por isso BioFAO é encantadora .
Porque tudo que se propõe a ir além do limite esbarra no limite.

A pergunta certa nunca foi “BioFAO funciona?”.
A pergunta é: por que o sistema atual ainda falha tanto, mesmo com tanta tecnologia?
Por que pessoas voltam a viver quando a medicina disse que não havia mais o que fazer?
Por que o corpo reage a emoções como se fossem facas?

Se a resposta não cabe nos livros, talvez o problema esteja no tamanho do livro — não na resposta.

O Instituto BioFAO, no Brasil, é mais que um prédio. É um lugar de pensamento. Um convite para discutir o futuro da saúde. Um espaço onde protocolo não escraviza, e onde ouvir o corpo não significa silenciar a alma.

BioFAO não rejeita a ciência — cutuca para que ela cresça.

Toda mudança começa assim:
Primeiro riem. Depois criticam. Só então estudam. Por fim, aceitam.
A história nunca falhou nesse roteiro.

Semmelweis falou em lavar as mãos. Riram.
Pasteur falou de vida invisível. Desdenharam.
Freud falou de mente que não vemos. Chamaram de loucura.

Hoje, quando se fala em campo energético estruturante, muitos torcem o nariz.
E faz parte. Revolução que não inquieta não é revolução.

No fundo, grande parte dos avanços da medicina nasceu daquilo que chamaram de absurdo antes de virar verdade.

Por que BioFAO importa para o Brasil?

Estamos adoecidos. Não só no corpo. Na cabeça. Na velocidade. Nos vínculos.
Ansiedade cresce. Depressão cresce. Inflamação se esconde no silêncio.
Remédios aliviam, mas não sustentam.

BioFAO aparece como contracorrente.
Como coragem. Como pergunta.
Como possibilidade.

Não para destruir o hospital — mas para torná-lo mais humano.
Não para ser inimigo da medicina — mas para lembrá-la de onde nasceu.
Não para negar o sistema — mas para reorganizar a raiz.

E se esse for o próximo passo evolutivo da saúde?
E se daqui a vinte anos a gente olhar pra trás e perceber que a mudança já estava aqui — só não vimos?

Drª Míria Amorim: a mulher que atravessa a fronteira enquanto o resto do mundo observa

Ela não é para ser colocada num pedestal,
mas para ser acompanhada.

Não é resposta final — é pergunta que abre caminho.
Não é santa — é cientista que ousou tocar o invisível.

A história não é escrita por quem teme.
É escrita por quem atravessa.

Pedro Ernesto Macedo — conhecido do público como Pedro Ernesto Macedo — é jornalista, apresentador e escritor. Nascido em Rio Grande (RS) em 2 de dezembro de 1982, tornou-se referência no jornalismo brasileiro pela maneira singular de unir razão, emoção e estética em cada entrevista.
Criador e âncora do programa Entre Ideias, já conduziu mais de sete mil entrevistas com nomes do agronegócio, da medicina e da cultura, atingindo milhões de visualizações mensais.
Sua marca é a comunicação viva, provocadora e filosófica

Atualmente, Pedro expande sua atuação para o campo da saúde e da consciência humana, e prepara o lançamento de seu livro A Frequência da Comunicação, em que apresenta sua teoria sobre a vibração certa para gerar conexão, autoridade e presença.

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